Slider

Maior tartaruga marinha do mundo vista em algodoal


Pela primeira vez, a maior tartaruga marinha do mundo foi registrada com vida na Área de Proteção Ambiental (APA) Algodoal-Maiandeua, em Maracanã, município da região nordeste paraense.

O animal, uma fêmea adulta da espécie Dermochelys coriacea (tartaruga-de-ouro), foi encontrada por pescadores enrolada em redes de pesca na Praia da Princesa, na manhã de terça-feira (27).

Uma equipe de monitores do Projeto de Monitoramento de Desova de Tartarugas Marinhas (PMDTM) foi acionada para ajudar na soltura do material e, na ocasião, também realizou o trabalho de biometria do quelônio.

Felizmente, as redes não causaram lesões graves no corpo da tartaruga que pôde ser devolvida ao mar logo em seguida.

Outro nome atribuído à Dermochelys coriacea é de tartaruga-gigante, devido suas dimensões impressionantes. Na fase adulta, o quelônio pode atingir cerca de 2 metros, pesar quase 1 tonelada e viver por mais de 300 anos.

De acordo com especialistas, ela é um dos animais que estão no topo da lista das espécies ameaçadas de extinção.

 Por esta razão, está sendo feito um diagnóstico de todo o litoral paraense a respeito da conservação das tartarugas marinhas. Duas Unidades de Conservação (UCs) do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) estão na rota desses estudos: o Monumento Natural do Atalaia, em Salinópolis, e a APA Algodoal-Maiandeua, em Maracanã.

O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, destacou que o órgão ambiental do Governo do Pará tem trabalhado de forma incansável para garantir a reprodução com segurança de todas as espécies de tartarugas marinhas. “Ao longo de todo o mês de julho, nossas equipes estarão em campo nas UCs Monumento Natural do Atalaia, em Salinópolis, e na APA Algodoal-Maiandeua, em Maracanã, para sensibilizar a comunidade local e aqueles que buscam esses balneários em busca de lazer durante o veraneio, sobre a importância de proteger toda a biodiversidade existente nessas áreas”.

Vale lembrar que, nas últimas semanas, cerca de 200 filhotes de tartarugas marinhas foram liberados nessas duas importantes UCs do Ideflor-Bio. A soltura dos filhotes foi acompanhada por técnicos do Instituto, agentes de segurança pública, juntamente com pesquisadores do PMDTM, cujo trabalho é coordenado pela Mineral Engenharia e Meio Ambiente. A previsão é que novas eclosões aconteçam nas próximas semanas e sigam até o mês de agosto.

Mega Menu

blogger
© Todos os Direiros Reservados
Criado Por Castanhal Conectado